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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O SONHO DE TARTINI COM O DIABO: RAPID EYE MOVEMENTS - Parte 2/5

Essa brevíssima introdução serve para compreendermos melhor o papel que os sonhos representam na música de todos os tempos. Um primeiro exemplo poderia ser Tartini (1692-1770), com seu “Trillo do diabo”, peça absurdamente difícil que afirmou ter composto ainda na cama, após acordar subitamente, gravando na partitura o que havia, momentos antes, visto em sonho executado no violino pelo... sim, ele mesmo, o capeta. (Além de reportar ao mito alemão do século 15, explorado depois também por Goethe (1749-1832) e Thomas Mann – este, em seu “Doutor Fausto” (1947), sobre o desejo de vender a alma ao demo para obter vantagens desmedidas (no caso, o virtuosismo musical). Mendelssohn (1809-1847), em sua obra “Sonhos de uma noite de verão”, transpõe para a música uma comédia (1590) de Shakespeare cuja marcha nupcial é executada em 10 entre 10 casamentos no mundo inteiro. A obra aborda o sonho de maneira divertida, cheio das alegorias e fantasias de Shakespeare, traduzidas em música com muita graça pelo compositor alemão. No vídeo abaixo, um trecho de “Sonhos de uma noite de verão, com balé coreografado por Ballanchine, no Boston Opera House em 2011:

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