![]() |
Matéria do Mário Prata para o Última Hora |
![]() |
Veto a uma letra de Chico que fala da Bolsa de Valores |
![]() |
Dorival Caymmi |
![]() |
John Lennon |
![]() |
Michael Jackson e sua mãe |

Antonín Dvorak
Na música
clássica, não faltaram declarações, e entre as mais emblemáticas está uma de Antonín
Dvorak (1841-1904), “Canções que minha mãe me ensinou”: “... nos dias já esquecidos
/ muitas vezes de suas pálpebras / de onde lágrimas caíram. / Agora eu ensino
meus filhos / cada compasso melodioso / muitas vezes as lágrimas flutuam / muitas
outras elas escorrem / do tesouro da memória”. Recomendo esta gravação antiga
com a voz impecável da diva Joan Sutherland:


Boêmia e Morávia (em laranja)
Dvorak, tcheco, apesar de ter morado nos EUA por quase dez anos, nunca
abandonou suas fortes raízes: sua obra revela os traços claros da Morávia e de
sua Boêmia natal. No caso dessas “canções”, a influência da música cigana das
tribos locais sobre Dvorak é notável. E da cultura hebraica - claro, as judias
são famosas por seu instinto maternal –, vem “My Yeddish Mother” (“Minha mãe
judia”), com letra de Avi Koren: “Minha mamãe judia / eu preciso dela mais do que nunca / minha
mamãe judia / eu gostaria de beijar aquela sombrancelha vincada / (...) e pedir
perdão pelas coisas / que eu fiz para fazê-la chorar”. Uma versão linda e,
claro, bastante fiel à melodia, foi gravada pelo grande violinista israelense Itzhak Perlman, com acompanhamento de orquestra:

Nenhum comentário:
Postar um comentário