Mozart (1756-1791) compunha com uma facilidade assustadora; carregava suas incontáveis fórmulas prontas na cabeça, e para qualquer tema que imaginasse criava rapidamente uma partitura impecável, sem rabiscos ou correções. A habilidade de Mozart causou a conhecida inveja de Salieri, seu professor, e mesmo Beethoven (1770-1827), cujo pai queria, como Leopold Mozart, fazer do filho máquina de fazer dinheiro, exibindo o virtuosismo desmedido do pequeno prodígio.
Beethoven, ao contrário de Mozart, compunha mais lentamente, demorava muito pensando, rabiscando e riscando. Ora, veja: dois dos grandes gênios da humanidade com métodos tão diferentes! Mozart, com seus múltiplos raciocínios semiprontos, laborados de forma genial e prodigiosa, chegou a escrever três sinfonias completas em apenas um verão. Do outro lado Beethoven, de labuta calma e elaborada.
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