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sábado, 14 de julho de 2012

III - NATUREZAS MORTAS : da “Floresta” de Villa-Lobos à “Pastoral” de Beethoven.

Floresta amazônica
E já que falamos nos clássicos, temos que lembrar Villa-Lobos com sua “Floresta do Amazonas” (1958), linda suíte do compositor que surgiu a partir da música que escrevera para o filme “Green Mansions” (título brasileiro: “A Flor que não Morreu”), estrelado por Audrey Hepburn e Anthony Perkins. A suíte de Villa foi gravada pela primeira vez em 1959, na voz da nossa grande dama do canto lírico, Bidu Sayão, falecida em 1999. Já “Uirapuru” é uma composição de Villa sobre a lenda do mais lindo pássaro da floresta, cantor das melodias mais sedutoras, entoadas nas mais altas copas das árvores, com direito à conquista de uma bela índia – cujo amor transforma o Uirapuru em garboso cacique (como não deveria deixar de ser).
Bosque de Viena
Beethoven (1770-1827) levou para o campo sua sexta Sinfonia, a linda “Pastoral”, que sugere claramente os sons da natureza (apesar de o compositor afirmar que a obra não era um ‘quadro’). O “Prelúdio à Tarde de um Fauno”, de Debussy (1682-1918), baseia-se no poema homônimo de Mallarmé, e ilustra um fauno errando desvairado pelos bosques, entre flores e árvores de beleza paradisíaca, sob o perfume da mais juvenil sensualidade. O fauno tenta, em vão, seduzir as ninfas nos caminhos e descaminhos do bosque. Já Johann Strauss (1825-1899) fez de sua “Contos dos Bosques de Viena” um convite à dança, plena de valsas alegres e cativantes inspiradas no Ländler austríaco, uma antiga dança campestre de casais. 

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