ORLANDO SILVA: LITERALMENTE, A BOLA DA VEZ
Crise teve a duração de um pavio. Aceso
a data de ontem, 26 de outubro, o Planalto anuncia de vez a saída do Ministro que não queria sair, entregando ao PC do B de Orlando a tarefa de indicar a substituição. Na bolsa de apostas, um bom quadro: Aldo Rebelo. A favor dele, a inteligência e a integridade, ao menos pelo que sei. No passado comum com outros membros e ex-membros do Governo, a UNE e a militância na AP (Ação Popular).
nteligente, mas muito antiquado, Rebelo insiste de forma radical em nacionalizar completamente a língua brasileira, com o que em parte devemos concordar: apagar, ao invés de deletar, ligação, e não interface, e outras besteiras que a informática leva os jovens a uma linguagem quase hermética e permissiva com os erros mais crassos. Contudo, o exagero pode ser tão pernicioso quanto a censura e a obrigatoriedade de se aplicar e se cobrar somente a chamada ‘língua culta’ em português ‘castiço’.
Dá para fazer ilações e mesmo brincadeiras, pois é com bom humor que devemos enfrentar os desafios e crises e é com esperança que confiamos que o próximo Ministro seja honesto e eficiente. Já são seis nesse ‘dominó ministerial’! Ontem, papeando com amigos, imaginei como seria o esporte do paulistano (!!) Charles Müller, o “football” (de onde ‘futebol’), que ele trouxe para o Brasil junto com o ‘rugby’. O Congresso Nacional decreta e a Presidente da República, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Constituição Federal, sanciona a seguinte Lei: fica proibido dizer 'futebol' (de 'football'), que passa a se chamar 'chutebola'; ‘gol’ (de ‘goal’), que passa a ‘tento’, apenas; ‘pênalti’ (de ‘penalty’) vira ‘penalidade’, ‘corner’, canto. Na natação, não se nada mais em estilo ‘crowl’, e sim peito, e só. No tênis, nada de dizer ‘sets’, e sim ‘partidas’, nem ‘games’ e sim jogos. No ‘Golf’, bem no Golfe, ai, ai...
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