Livro de Deonísio da Silva descreve o duplo suicídio do casal de judeus na cidade serrana do Rio em 1942
Era 1940. Com a Áustria anexada a uma Alemanha nazista, o melhor lugar para um judeu se esconder era o mais distante possível, e o Brasil parecia longe o bastante. Depois de viajar por diversos lugares do mundo, o importante escritor austríaco Stefan Zweig e sua mulher, Charlotte Elizabeth, se instalaram em Petrópolis, mas a estada não durou muito tempo. “Noite de 22 de fevereiro de 1942. Há um automóvel estacionado na quadra próxima ao bangalô onde vive o casal que vai morrer. O homem e a mulher estão com sono. Mas será que vão dormir? Nos últimos rádios ligados, já em volume mais baixo, predominam comentários sobre o carnaval que acabou há poucos dias”.
O que aconteceu naquela noite, pergunta Deonísio da Silva, autor de 34 ótimos livros, sobre o casal Stefan e Charlotte, que havia se estabelecido na cidade serrana de Petrópolis, estado do Rio de Janeiro? (Abro parênteses para lembrar que Itaipava, pequena cidade turística próxima a Petrópolis, já abrigou encontros de nazistas que vieram ao Brasil depois da II Grande Guerra. Coincidência?).
Deonísio da Silva escreveu 34 livros, diversos premiados, mas não é badalado pela imprensa nem incensado nos FLIPs da vida. “Lotte & Sweig em Petrópolis” estará nas livrarias em fevereiro. Quem gosta de ler, leia. Quem gosta de mistério, leia. Quem gosta de história, leia. Mais informações em: www.leya.com.br
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