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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

OS CURSOS SUPERIORES DE MÚSICA NO BRASIL (cont)

Em 2005 criei um curso superior em música (Faculdade Cantareira), com um time de campeões no corpo docente. Em dois anos, cansei de trabalhar com os grilhões do MEC pesando nos pés e mãos (foto do prédio do MEC no Rio). É difícil formar músicos em um curso superior, no país. Como professor da USP desde 1988 (hoje em afastamento), compreendi o porquê de alguns colegas, desde aquela época, já frustrados e desanimados, dizerem que música no Brasil era para conservatórios, e a universidade, amarrada e emperrada, era para musicólogos e pesquisadores. Um curso superior de música não é como os de medicina, engenharia ou direito, em que se pressupõe que o aluno ingressante nunca– ou raramente - tem  o mínimo conhecimento na área. Não se forma um músico em 4 anos -  por isso, com maior flexibilidade curricular, os cursos de violino ou piano, nos conservatórios, podem chegar aos 12 anos de duração e as demais especialidades oscilam entre 6 e 8 anos. Na universidade, ao ingressar despreparado e defrontando-se com enormes dificuldades de organização didática e burocracia, é tarefa inglória formar o músico de que o país precisa - até o dia em que o Governo Federal modificar radicalmente as estruturas - e as universidades, por sua vez, suas normas. Mas não parece de longe ser essa a vontade política do MEC, nem parece que se pretenda mudar a inércia corporativa atual. (continua)

Um comentário:

  1. Olá Henrique, voce não acha que Tatuí tem capacidade de ter uma universidade da musica alem do conservatório? obrigado!

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