A dupla Liu e Leo |
A década de 1960 teve duplas como Lourenço e Lourival, Abel e Caim e Liu e Leo resistindo ao estilo engendrado por Léo Canhoto e Robertinho. A ameaça ao sertanejo de raiz trouxe à cena um novo personagem, o corretor, digo, o produtor, que é quem “compra, administra e vende” os artistas, e as duplas passaram a se submeter ao patrão. Claro que houve e há exceções: algumas duplas, evitando essa relação submissa aos ditadores da moda, recusaram o apelo do dinheiro fácil e optaram por ganhar pouco, conservando a arte aprendida desde o berço: Adauto e Adailton, e Taguai e Toniel, entre outros, custeavam seus discos do próprio bolso. As gravadoras viam esse sistema com simpatia, pois tiravam algum lucro à vista, uma vez que a tiragem já saía do forno paga pelos próprios artistas.
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