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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

IV - TATUÍ: FORJADA EM AÇO NO BARRO, ARRIMO PARA A BOA MÚSICA. Segunda tentativa.
CDMSP
Na segunda tentativa, em 1967, começou a tomar força um movimento orquestrado a partir do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, e após um longo artigo  de “O Estado de São Paulo” (29 de janeiro), assinado por um ex-assistente de Eleazar de Carvalho e por um pianista hoje conhecido como regente exemplo de superação, foi questionada a verba destinada ao Conservatório de Tatuí. Diversas matérias de alcance nacional engrossaram a campanha e uma comissão de três membros, dentre eles os dois signatários da citada reportagem, foram indicados pelo governo para conferir – ou melhor, procurar defeitos – as instalações e cursos. Conforme previsto, a comissão entregou ao Governo um relatório eivado de denúncias, de supostas entrevistas com alunos, um giro aleatório sobre a cidade e o que mais pudesse desqualificar o Conservatório.
Auditório do Teatro Procópio  Ferreira
Sob pressões políticas, o governo deu um prazo para que a escola de música em Tatuí mostrasse condições para funcionar da forma determinada. Rapidamente, o então diretor da unidade, prof. Coelho, juntou-se a técnicos para que, após trabalho diuturno, finalmente viesse a ser erguido o Teatro Procópio Ferreira, de dimensões médias mas completo, com camarins, fosso de orquestra e mais de 400 lugares na platéia, uma das melhores acústicas do interior, conforme não cansam de elogiar músicos brasileiros e internacionais. Uma nova visita técnica enterraria de vez a gulodice da capital paulista. Pois foi assim, como Tatuí, que o Conservatório “ergueu-se entre dificuldades” (do dístico latino per ardva svrrexi).

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