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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O SOM DOS SONHOS (para ser lido em série) - Parte 1/5

O SOM DOS SONHOS (para ser lido em série)
Parte 1/5
(a ser publicado na íntegra em O Progresso de 4/02)

Em seu magistral livro “A interpretação dos sonhos”, Sigmund Freud (1856-1939) propõe-se a aprofundar a questão dos mistérios que operam a mente dos indivíduos durante o período de repouso (enquanto se dorme), em contraposição à vigília (quando se está acordado). E se propõe mesmo sabendo que o assunto nunca será totalmente desvendado pelo homem. De forma prudente, ele inicia seu texto abordando as experiências de pesquisadores importantes que já se debruçaram sobre o tema – Freud chegou a contabilizar mais de 150 trabalhos publicados anteriormente a 1900.

O chamado “pai da psicanálise” inicia investigando as teorias de Burdach (1838), que concluiu que a vida cotidiana não se repete nos sonhos – pelo contrário, diz ele, “os sonhos têm como objetivo verdadeiro nos livrarmos dela”. Strümpell (1887) estabelece ainda maior distância entre os dois estágios (repouso e vigília), afirmando que “o homem que sonha fica afastado do mundo da consciência da vigília”. Já Haffner (1887) vê uma passagem fluida entre os dois estados (sonho/vigília), e afirma que “os sonhos dão prosseguimento à vida de vigília. Nossos sonhos se associam regularmente às representações que estiveram em nossas consciências pouco antes”. Já Weygandt (1893) contrapõe-se frontalmente a Burdach, e propõe que há elos de ligação entre os dois estados da mente, descrevendo-os de maneira bastante clara. Já a linha de raciocínio de Freud se fixa na vida cotidiana, introduz a ideia do desejo e da memória oculta no subconsciente, ingredientes que afloram sem controle quando o indivíduo sonha, o que ocorre no chamado estágio REM (do inglês, “movimento rápido dos olhos”) do repouso.

REM

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