LIVROS

LIVROS
CLIQUE SOBRE UMA DAS IMAGENS ACIMA PARA ADQUIRIR O DICIONÁRIO DIRETAMENTE DA EDITORA. AVALIAÇÃO GOOGLE BOOKS: *****

domingo, 4 de novembro de 2012

III – O preferido de Hitler e as amizades de Wagner com judeus, e a admiração destes pelo grande compositor.

Hitler na plateia da Berlin Opera Haus

Hitler soprava aos quatro ventos sua admiração pelo compositor – não apenas pela música, que adorava, mas também pelas ideias antissemitas de seu ídolo. Pois o futuro Führer, aos doze anos, assistiu pela primeira vez a uma ópera de Wagner, e nunca mais o abandonou: mesmo durante os duros anos do regime nacional-socialista e da II Guerra, apoiava e frequentava óperas, fosse em Viena ou Berlim, e se fazia seguir por sua claque militar, com aqueles garbosos uniformes de gala do exército nazista. 
Zubin Mehta e a Filarmônica da Israel
Wagner tornou-se intragável para a comunidade judaica no mundo, mas os esforços para separar a música wagneriana de suas ideias filosóficas foram enormes - à frente o maestro Zubin Mehta, que regeu Wagner em Israel, após o violinista Yehudi Menuhin (ambos, aliás, judeus) ter feito uma série de concertos de compositores germânicos para a Cruz Vermelha em Israel. Mais um judeu trabalhou para essa desmistificação, Daniel Barenboim, que até hoje mantém sua orquestra jovem East-Western Divan Orchestra, formada por jovens israelitas e palestinos árabes, trabalhando desde cedo a necessidade da convivência pacífica entre os povos. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário