Cosima e Franz Liszt |
Wagner cedo se separou de sua
esposa para ficar com Cosima Liszt, filha do grande virtuose do piano Franz
Liszt; ela, por sua vez, era casada com Hans Von Büllow, o primeiro regente
profissional não-compositor da história. E a arte de Wagner segue a vida: na
ópera O Navio Fantasma (“Die fliegende Höllander”, para quem quiser procurar no
Youtube), Senta quer largar o noivo para fugir com o misterioso holandês; em
“Tannhäuser”, Isabel passa por drama semelhante, e na monumental Tristão e
Isolda esta última quer fazer par com seu amado, mesmo tendo ele matado seu
noivo Morold, para que ela se casasse com o rei Marcos. No final, uma cena
inesquecível: Isolda morre abraçada ao corpo de Tristão, cantando “no esplendor
dessa luz eterna, em pleno êxtase eu me perco e me regozijo”. Dramas
semelhantes aconteceram com outros pares de óperas de Wagner, como Eva e
Stolzing, Brunita e Siegfried, Sigilda e Siegmund, e por aí vai.
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