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sexta-feira, 29 de julho de 2011

AMY WINEHOUSE

(AMY ‘CASA DO VINHO’, em tradução literal)
A pedido de amigo, sobre a ‘síndrome dos 27 anos’

Um amigo reclamou por eu não ter dado espaço para a AMY, falecida nesses dias. Mas havia decidido consagrar todas as postagens à Lei de ‘extinção’ do Conservatório (12.497/2006), assunto da maior relevância para a música brasileira (ver postagens passadas).

Mas aqui vai, amigo fã da Amy:

Winehouse morreu na esteira da famosa faixa dos 27 anos dos roqueiros e jazzistas drogados. Foram, para dizer no rock, apenas, Jimi Hendrix, Jim Morrison (The Doors), Janis Joplin, Kurt Cobain (Nirvana), além de Kristen Pfaff (Hole), Rudy Lewis (Drifters), Alan Wilson (Canned Heat), Gary Thain (Uriah Heep) e Pigpen (Grateful Dead).

Teorias? Arrisco a minha: com excesso de álcool e drogas pesadas, o sujeito, aos 27, tem um chance de risco de morte prematura muito além da média. Supondo que o grande abuso começou na idade mais tenra, aos 20, ele chega aos 27 em uma fase decisiva: ou para, ou morre. Muitos, como Eric Clapton e Jagger, pararam, e sobreviveram. Outros demoraram mais: Keith Richards e Ron Wood (Stones), que demoraram, mas estão aí. (Richards diz que ele próprio é um ‘desafio à medicina’, e que ninguém neste mundo deve ter ingerido tanta droga e álcool como ele).

Amy é um mito abortado na plenitude, e morreu na decadência dos vexames constantes, e não sua plenitude. Mas fica sua arte. Veja em:


Poderia fazer um resumo das coisas lindas que Amy fez. Porém, é melhor ser educativo agora, neste momento, e divulgar a boa música de Amy depois, quando o impacto e a exploração comercial do mito já estiver arrefecida.





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