Mudanças acontecem no mundo inteiro:
Drogas, união civil, direitos dos gays
![]()
Em 1968, 300 mil jovens se reuniram no Festival de Woodstock, onde se consagrou o lema ‘sexo, drogas e rock’n’roll’. Eram meninos rebeldes, que brigavam contra o passado, os governos, as guerras e o ódio. No Brasil, a revolução teve outros contornos: o AI-5, a repressão que jogou muitos jovens e estudantes na clandestinidade, e esta os mandou à luta armada – a exemplo de boa parte de gente hoje no Governo Federal, a começar pela Presidente Dilma.
A repressão fracassou. Essa a constatação geral. O que fazer? Orientar, realizar uma inclusão em grande escala para separar uma coisa da outra, discutir em diversos âmbitos. Orientar os filhos em casa, nas escolas, nas igrejas, nas Associações, porque a verdade está nas ruas, e para eles é ‘pegar ou largar’. Proibir revelou-se insuficiente. Não funciona. Proibido no passado era ‘mais gostoso’.
Naqueles anos, chamados ‘de chumbo’, um filme histórico de Elio Petri com Gian Maria Volonté no papel de um chefe de polícia bem retratou a realidade da repressão: “Indagine su um cittadino al di sopra di ogni sospetto”, que, acho, no Brasil chamou-se “Investigação sobre um cidadão acima de qualquer suspeita”. Como coadjuvante, a bela brasileira Florinda Bolkan.
Volonté, no auge da repressão contra a ‘estudantada’, deixou propositadamente todas as pistas de um crime, saindo ileso e provando estar fora do alcance de qualquer investigação. No final, reuniu seus comandados e fez um discurso irado, belo retrato da época, que termina com um arrepiante “repressione è civiltà” (‘repressão é civilização’). Veja o final, uma obra-prima:
Nenhum comentário:
Postar um comentário