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Queda geral no mundo é vista
com grande apreensão
Por mais que sejamos ‘uma ilha’ (sic), e que tenhamos sobrevivido bem à última, cada crise é uma ‘caixinha de Pandora’. (Na mitologia grega, Pandora foi a primeira mulher. Recebeu de Epimeteu uma caixa, com a ordem de não abri-la (sem comentários). Curiosa, Pandora tirou a tampa e da caixa saíram todos os males do mundo, menos um bem: a esperança).
(Óleo: "Pandora", de Lefèbvre: 1882)
Restando a esperança, deve-se ouvir dos mais otimistas que o ‘rebaixamento norte-americano’ é passageiro – mas também os pessimistas, de que a coisa veio para ficar, um ‘bambolê’ de até cinco anos!
(Foto: Matéria do Brooklyn Daily: o grande 'crack' de 1929)
Quase todas as grandes crises arrastaram guerras (e vice-versa). Isso é fato. Mas os que vêm a crise como um Tsunami nos preocupam mais: segundo esses ‘arautos’ da tragédia, a segunda onda do Tsunami é sempre maior do que a primeira.
O pedido de Dilma para que ‘continuem comprando, mas sem excessos’ soa pueril (‘Folha’ de 9 de agosto, matéria de capa). Não é um pedido singelo de bastidor que vai ajudar; neste momento, é preciso muita calma e ouvir os ortodoxos. Não há passe de mágica.Se até o Eike Batista perdeu, em 4 meses, 27 bilhões (sim, é ‘bi’ mesmo), é para se preocupar de verdade.
Quando há uma luta, você pode derrubar o inimigo no primeiro golpe, mas deve entrar nela preparado para cair na lona muitas vezes. Não é uma tarefa fácil; o Ministro Guido Mantega é otimista no sorriso e na fala, mas realista nos atos, ‘comme fanno tutti genovesi’ (Mantega é genovês, como Cristóvão Colombo). Resta torcer e colaborar para que o ‘ovo’ seja descoberto.
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