“O PODER DA FOFOCA”
Artigo de Fernando Reinach no Estadão trata do
hábito da fofocagem – aliás, motivo para a
criação deste blog, que surgiu inicialmente
com o nome “A surdina”
O articulista demonstra que até mesmo experimentos científicos foram realizados para reafirmar que o poder da fofoca é sempre 'do mal', criar fatos negativos. Eu penso que, após a destruição de seus argumentos pela realidade ou pela negativa de alguns, o ‘fofoqueiro’ (ou ‘corneteiro’) do mal sente-se destruído internamente, pois aqueles para quem ‘fofocou’ a inverdade passaram a desacreditá-lo – e, como novos ‘antifofoqueiros’, por sua vez passam a espalhar o descrédito das ‘verdades’ do fofoqueiro-mor.
O inventor de maldades incorre em pelo menos três pecados capitais - sem falar em leis terrenas, como os Códigos Civil e Penal: a ‘Avareza’, apego aos interesses pessoais e sinônimo de ‘ganância’ (pelo dinheiro, poder ou ambição política); a ‘Ira’, ligada à inveja e ganância, e a “Inveja’ propriamente dita, filha da frustração e da incompetência. Com frequência, também, o fofoqueiro se investe de arrogância, por sua também produto da fraqueza de espírito. Mas o ‘corneteiro do mal’ se revela por inteiro quando não se arrepende, não pede perdão (nem ao menos para os que ouviram seus desatinos): suas invencionces são a arma dos incompetentes soberbos, e assumidamente criações maliciosas – daí não caberem arrependimentos. Faz parte da natureza humana, está aqui e ali, mas, como diria Drummond, “como dói”.
"A parábola dos cegos". Óleo de Pietr Brueghel (1586)
Um cego puxa outros cegos. Ao cair, leva todos junto com ele
O blog ‘Conteúdo livre’ disponibiliza o ótimo artigo de Reinach na íntegra. Leia em:
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