O CONFISCO DA MADEIRA E A FABRICAÇÃO DO ARCO.
O pau-brasil quase desapareceu da costa brasileira, dada a ambição insaciável dos colonizadores. Em tempos mais recentes, o Governo Federal (Lei 6607/78) declarou o pau-brasil patrimônio nacional, em vista da eminente extinção da espécie, proibindo o corte. O Ibama confisca quantidades enormes de pau-brasil ilegal, e chegou a oferecer ao Conservatório de Tatuí lotes apreendidos no Porto de Santos, para serem usados na oficina de luteria. Hoje, só se corta se houver a contrapartida do replantio.
O preço da vareta crua – ou ‘virgem’ -, chega a mais de 300 dólares no mercado norte-americano. A madeira é trabalhada, curvada sob o calor de uma simples lamparina e tem esculpida sua ponta superior, onde se ata uma das duas pontas da crina; na outra extremidade, é encaixado o talão, geralmente feito com o lindo ébano negro de Madagascar, peça onde é atada a outra extremidade da crina. Um fino parafuso de ajuste do talão é inserido no centro da vareta, e serve para retesar para mais ou para menos a crina que irá friccionar as cordas do instrumento, produzindo o som.
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