IV – O atentado à vida de Burity e o renascimento da música na Paraíba sob a batuta de Alex Klein
Cunha Lima, sucessor de Burity no governo paraibano, não escondia que era um bronco e nem ligava para esse tipo de “biscoito fino”. Perguntado pela imprensa se manteria a Orquestra Sinfônica, o governador novato soltou uma de suas bravatas: “meu negócio é orquestra sanfônica”. E disse mais: “num dô dois conto pra tocador de bumbo”.
Anos depois, em 1993, desafetos os dois na música e na política, Lima entra no restaurante Gulliver e dispara 3 tiros em Burity (na foto, capa da Veja sobre o assunto).
Coisa de sertão paraibano, terra de macho. E a cabeça da orquestra passou a viver sob a ‘espada de Dâmocles’ (ilustração ao lado) da desativação, descaso.
Por obra e graça da usual ‘cornetada’ política, recentemente espalhou-se maldosamente que o Secretário Chico César tinha intenção de pulverizá-la em pequenas bandas pelo interior. O mal entendido foi desfeito com a nomeação de nosso amigo e grande músico Alex Klein, de altos coturnos internacionais.
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