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quinta-feira, 5 de abril de 2012

POR QUE SOU CONTRA A “MÚSICA ERUDITA” – Parte 4 de 4

Clássicos, classicismo e música clássica

O período do classicismo na música é aquele que vai aproximadamente de 1750 a 1830. Esse seria o período de Haydn, Mozart, e quase toda a obra de Beethoven. Mas clássicos, classicismo e música clássica são coisas diferentes. Para que não restem controvérsias, clássicos podem ser Tom Jobim, Duke Ellington, Piazzolla (veja e ouça o vídeo abaixo) e Gershwin, no sentido de serem modelos, gênios que cunharam com perfeição suas obras, elaboradas segundo suas próprias concepções, e destinadas à perenidade. Sem nos esquecermos do classicismo grego, muito distante do período clássico como estilo de época. E não é que se diz que Fla x Flu e Corinthians x Palmeiras são clássicos do futebol, bem como “E o vento levou” e “Ben-Hur” são clássicos do cinema?


Portanto, abandonemos, aproveitando este momento, o termo ‘erudito’, que tanto mistifica o trabalho do músico e o distancia do povo; deixemos essa erudição às cátedras universitárias, onde musicólogos pesquisam a música, seus fatos e sua história com pretendido rigor científico, assim como os cientistas sociais, pesquisadores de física e de química. Enquanto isso, fartemo-nos de ouvir a música de Mozart, Beethoven, Bach, Brahms, Wagner e Villa-Lobos. “Bebei o vinho, embriagai-vos!’’, disse o poeta Baudelaire. Embriagai-vos de música clássica! (Veja e ouça abaixo A Filarmônica de Berlim, sob a batuta de Trevor Pinnock, executando trecho do primeiro movimento da Sinfonia nº 40, de Mozart).

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