Volto-me a um pensador norte-americano dos anos 1960, Marshall Mc Luhan, autor de “The Medium is the Massage”, infelizmente mal traduzido para o português. Digo mal traduzido porque já no título - “O Meio é a Mensagem” – a tradutor omitiu a grafia correta da palavra “massage” (criação de Luhan), já que o “mensagem” em português significa apenas “message”, em inglês. Perderam um belo “achado”, com as desculpas pelo jogo de palavras: Luhan quis dizer “mass-age”, trocadilho entre mensagem e “era (‘age’) da massa (‘mass’)”, povo – isso, sem esquecer mais um sentido: massagem. Em suas previsões – à época tidas como malucas e alvo da antipatia da esquerda -, Mc Luhan vaticinou: “o povo só gosta daquilo que ele re-conhece” (assim mesmo).
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