Em 24 de Agosto de 1954 - dia de todos os exus do Candomblé -, Getúlio Vargas, presidente do Brasil, suicida-se com um tiro no peito, em seus aposentos no Palácio do Catete, sede da Presidência da República no Rio de Janeiro, deixando à história uma imagem controvertida: às vezes era “O Pai dos Pobres” (título inspirado no Livro de Jó, do Antigo Testamento), outras um ditador de inspiração fascista, à maneira de Mussolini. Em sua carta-testamento, sob intensa pressão política, gravou a histórica frase: “saio da vida para entrar na história”.
No dia 25 de agosto de 1961, Jânio Quadros renuncia à Presidência, deixando o poder nas mãos de um político de pensamento sindicalista e fantasia de caudilho, João Goulart. A caserna não suportou a movimentação das massas nas mãos de Jango, e em 1964 tomou as ruas e a República com um golpe que teve o famoso comício (de Jango) da Central do Brasil e o discurso do deputado Moreira Alves como fachada. Em sua carta-renúncia, entregue a ministro Pedroso Horta, Jânio reclama de “forças terríveis”, conspiratórias.
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