Podemos fazer uma analogia com a literatura: oferecer Paulo Coelho na escola vai levar adolescentes a ler Machado de Assis, João Cabral, Faulkner, Thomas Mann ou Balzac? Nunca, penso eu, e desculpem-me por bater novamente nessa tecla. Mas gostaria de um exemplo apenas para ser mais complacente. Quem começa o hábito da leitura por “O Alquimista” e “Harry Potter” vai continuar a ler Paulo Coelho e J. K Rollen, o gosto vai de cada um. Mas como interferimos, então? Meu filhos adolescentes estão lendo Machado de Assis e José de Alencar, em parte por obrigação escolar e em parte por tradição familiar que vem de antes de meus avós.
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