Há muito tempo lançou-se (como se sabe, diz-se assim quando não se sabe quem) a ideia de que agosto é o “mês do azar”, com ápice no dia 13, especialmente quando cai em uma sexta-feira (deu até filme de terror), sabe-se lá o porquê. No Brasil, especialmente na política, a história é pródiga de exemplos de azar. Mas antes tomemos de início logo o dia 1º: em 30 de julho de 1914 as forças do Império Germânico derrotaram a França nas conquistas da guerra com a Prússia.
Em 1º de agosto aconteceu a declaração de guerra à Rússia, a quem o Reino Unido se aliou no dia 4. Começava a 1ª Grande Guerra. No dia 6 de agosto, já em 1945, os EUA lançaram o mundo ao pânico despejando a bomba atômica sobre Hiroshima, sob as escusas do fim para a guerra, mas pela sua hegemonia a qualquer preço. No dia 9 de agosto, Nagasaki foi o segundo alvo do ataque da mais poderosa arma de guerra concebida até então, criada por uma centena de cientistas no chamado “Projeto Manhattan”, em NY.
Lacerda no famoso atentado da R. Tonelero |
No Brasil, foi em 5 de agosto de 1954 que o udenista radical Carlos Lacerda, subindo a rua Tonelero, em Copacabana, sofreu um atentado a bala em frente à sua residência. No dia 8, Gregório Fortunato, capanga de Getúlio - de quem Lacerda era fidagal desafeto - assume sua parte da culpa no crime.
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