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Eleazar de Carvalho |
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O Max de Weber,por Louis Gentille |
Marco
Aurélio de Mello, também carioca da gema, talvez o mais sorridente da corte,
lembra o maestro Eleazar de Carvalho com suas as “polainas” brancas nos
cabelos. Mas sua regência seria mais emocional, com certa ginga, como Leonard
Berstein. Bom carioca, o jeito calmo de falar, cantaria com a voz meio grave do
Tom Jobim, entre o cool e o
apaixonado, se é que é possível. Já a gaúcha Rosa Weber tirou a sorte grande
musical já no nome: Constanze Weber, paixão eterna de Mozart, ou ainda Carl
Maria Von Weber, que brilhou na transição do classicismo para o romantismo. Mas Rosa não tem nada a
ver com a ópera “O Franco-atirador” (Der
Freischütz) de Weber, drama em que Max dispara sete balas, sem saber que
uma pertence ao diabo. Na teoria musical, ela seria a cadência de engano, que
ao invés de resolver na tônica, acorde principal, vai para a chamada relativa
menor, frustrando os que apostavam em uma suposta parcialidade em vista de sua
recente nomeação pela Presidente.
Enganaram-se os que acreditavam na cadência que julgaram mais óbvia, mas
persiste em alguns votos a relativa menor.
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