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Fidel Castro e Ernesto "Che" Guevara |
Voltando mais ainda no tempo, no final da gestão JK chegaram
ao Brasil dois grandes pop-stars mundiais, que haviam derrubado o ditador
Fulgêncio Batista, em Cuba, em visita por um estreitamento da cooperação
comercial entre os dois países: Fidel Castro e Che Guevara. Como porta-voz da
presidência, restou a meu pai “fazer sala” para o incensado guerrilheiro de
Sierra Maestra, com sua boina e charuto. Era o Che.
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As cataratas do Iguaçu |
Segundo meu pai, não havia frase em que ele, durante horas –
se não foram tantas, devem ter parecido assim – não se referisse à “democracia
y libertad”, usando essa expressão tanto quanto nós usamos “bom”, “sabe”, “pois
bem”, “éee...” e outras. Era caudaloso como as cataratas do Iguaçu.
E mais para trás
ainda, em 1960, a revolução de Fidel e Guevara saída quente do forno – e ainda
não declarada comunista -, chega ao Brasil o filósofo e escritor Jean Paul
Sartre, juntamente com a genial Simone de Beauvoir, para uma peregrinação
intelectual de dois meses no país. Meu pai recebeu um exemplar autografado pelo
genial francês do livro “Furacão sobre Cuba”, que acabara de ser lançado em
português.
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Simone de Beauvoir, Jean-Paul Sartre e Guevara |
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