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sexta-feira, 18 de maio de 2012

II - VIVA A MÚSICA POLITICAMENTE INCORRETA!

PORTUGUESES E AFRODESCENDENTES

E que dizer da pecha ‘português’, quando alguém quer dizer de outro que não entendeu alguma coisa? Tenho amigos portugueses e judeus que são os primeiros a desfilar piadas sobre suas origens! A ofensa está no contexto, na intenção, não na palavra, e é claro que elas existem aqui e ali. Uma coisa é o uso e costume em tom de brincadeira. Outra é a injúria e a ofensa. (Na foto, Estátua ao navegador português Gaspar Corte-Real, em Terra Nova).


E essa história dos afrodescendentes, tão nova mas já tão batida e desgastada? Pois ela ronda o que há de melhor na literatura e na música brasileira, e o primeiro exemplo pode ser o “Negrinho do pastoreio”, do nosso folclore, tanto na lenda quanto na música.
Talvez alguém lance seus olhos ‘corretos’ (sim, a espada da ‘patrulha’ há pouco passou rente à cabeça do Monteiro Lobato) sobre “O navio negreiro”, uma das mais importantes obras de nossa literatura,  junto com “Gonzaga”,  de Castro Alves, e “Iaiá Garcia” de Machado de Assis: ele mesmo conhecido como um 'mulato'. Há personagens negros libertados pela Abolição que continuaram fieis e subservientes aos seus amos. E que tal “O mau negro”, de José de Alencar, ou “O bom crioulo”, de Afonso Caminha, ele mesmo ex-escravo e gay, opção adotada quando passou a frequentar certos galpões da Marinha? 

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