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sexta-feira, 18 de maio de 2012

IV - VIVA A MÚSICA POLITICAMENTE INCORRETA!

O NEGRO NA MÚSICA DA GERAÇÃO PÓS-GUERRA
Damos agora um salto no tempo para chegarmos ao “Upa, neguinho”, de Edu Lobo; ao “Sim, sou um negro de cor”, de Simonal (“Tributo a Martin Luther King”, foto),  e também a Caetano: “A tua presença mantém sempre teso/ o arco da promessa/ (...) É negra, é negra, é negra, é negra, a tua presença”.  E “Black is beautiful”, dos irmãos Marcos e Paulo Sérgio Valle, e “Preta, preta, pretinha”, dos Novos Baianos, quem não se lembra, vai?
E as ‘mães pretas’, de nossos pais, os “Ladinos e crioulos” (1964), livro de Édison Carneiro? Quem não sabe que D. Pedro I assinava cartas de amor para sua paixão secreta –‘pero no mucho’-, a Marquesa de Santos (ilustração ao lado), com um carinhoso ‘seu neguinho’ (Câmara Cascudo: “Dicionário do Folclore Brasileiro”). E o verbo que o povo fala sem pensar: ‘judiar’. Será que o populacho quer dizer que o personagem bíblico que ‘vendeu’ Cristo (e o ‘judiou’?) opõe o povo judeu ao cristão, quando na verdade o Salvador era não apenas também judeu, mas chamado ‘o rei dos judeus’. E ‘coitado’, você conhece a origem? Pois é palavra antiga, de ‘coito’, vinda do latim coactus, de ‘forçado a fazer algo coagido, violentado’. E o fulano que ficou “enfezado” (a origem da palavra é óbvia)? A gente fala todo dia, não?...

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