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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

“FINA ESTAMPA” COM “O RISCO DO BORDADO”!

 
Aguinaldo Silva cita livro do escritor Autran Dourado no capítulo de 31/01


Terça passada, no capítulo na novela "Fina Estampa", segundo soube, o livro "A Barca dos Homens", obra antiga de meu pai, o escritor Autran Dourado, foi citado (com o nome dele). Infelizmente, não assisto novela, pois teria gostado da surpresa de ouvir a citação. Em um país onde são acadêmicos (ABL) escrevinhadores como Paulo Coelho e José Sarney, e onde L. F. Veríssimo e Jô Soares são “grandes escritores”, já é um grande avanço. Salve o autor da novela, pela citação oportuníssima! Há vida inteligente na Globo!

Meu pai sempre se recusou a participar da ABL (ele diz que não é composta por “imortais”, e sim mortais, pois é só entrar que morre. (pode ser praga das dezenas candidatos lá fora "secando" o acadêmico para poder ocupar a vaga dele). O velho chegou a falar publicamente besteiras – aliás, corretíssimas! - sobre a "Casa do Machado de Assis", e foi muito tarde descobriu que poderia ter tido esse passatempo fugaz: chazinhos às quintas, conversa fiada e um bom “jéton” (pagamento por reunião).

O livro "A Barca dos Homens" foi "melhor livro do ano", entre outros prêmios. O conjunto da obra (de mais de 30 livros) foi nomeado "Obra Representativa" da América Latina pela UNESCO. O autor recebeu o prêmio Goethe da Alemanha, o prêmio Camões (todos os países de língua portuguesa, entregue pelo Primeiro-Ministro Mário Soares), e diversas outras homenagens e dezenas de estudos e teses. Diversos títulos foram publicados em várias línguas, como inglês, alemão, francês e espanhol.

E o brasileiro continua lendo porcaria – olha, se e quando lê, já está de bom tamanho. Não poderia deixar de comentar sobre a novela! Salve Aguinaldo Silva! (Em tempo, usei o título de outro livro de meu pai – “O Risco do Bordado” – apenas para associá-lo com o da novela “Fina estampa”: não poderia deixar de tricotar esse trocadilho costureiro).

[abaixo, trailer do filme “Uma vida em segredo” (2002), da festejadíssima cineasta Suzana Amaral – a mesma de “A hora de estrela”, premiado no Festival de Berlim, aliás clássico como o de Cannes, mas sem a produção milionária e estereotipada do “Oscar”. O filme “Uma vida em segredo” levou dois prêmios nacionais e cinco indicações.] 


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