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quinta-feira, 5 de abril de 2012

POR QUE SOU CONTRA A “MÚSICA ERUDITA” – Parte 1 de 4

Música clássica e música erudita

Calma lá. Não tire conclusões precipitadas. Erudito e erudição (do latim: eruditio+onis), termos existentes nos mais diversos idiomas, encontram um uso meio atravessado na língua portuguesa do Brasil, totalmente desvirtuado de seu conceito e sua etimologia (origens e evolução da palavra).


Curiosamente, em Portugal não existe a tal ‘música erudita’, como se usa por aqui. Em alemão, temos Gelehrsamkeit; em espanhol, erudición; em francês, érudition; em inglês, erudition; em italiano, erudizione, e por aí vai. Em nenhuma dessas línguas existe a expressão ‘música erudita’; entre todos os povos, emprega-se Klassischemusik (al.), música clásica (esp.), musique classique (frn.), classical music (ing.), musica classica (it.), respectivamente, quando a referência é a música de Bach, Mozart, Beethoven e tantos outros.

Recentemente, falando sobre esse malfadado costume brasileiro com um amigo, o maestro Felix Krieger (foto à direita, crédito ao site http://www.xpress.com.br/), de Berlim, este mostrou-se estupefato quando lhe falei sobre esse nosso vício, nossa ‘música erudita’ – e disse mais, que achava que não fazia o menor sentido, não tinha o menor cabimento! E ficamos com a nossa Klassischemusik – aliás, couvert saboroso de nosso almoço, no restaurante convenientemente chamado ‘Opera Mix’, em Tatuí.

3 comentários:

  1. vejo que ha sim! a nescessidade de se ter que dizer musica erudita!! ja que se usa a palavra classico pra varios efeitos e patamares de musica e outros!!! poderia dizer: clássicos do forró,do ballet,do brega... e assim se dao varias outras coisas.

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  2. saber se adquire pela leitura e meditação!!! o discurso do intelecto; informaçao,inteligencia, cultura; a erudiçao deveria ser uma vaidade!!!

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  3. Em princípio, concordo com algumas de suas assertibas. O difícil é saber o porquê de no mundo inteiro a expressão não existir, e no Brasil está, felizmente, em extinção. Cada vez mais, o Rio, Minas e, mais recentemente SP, optam pelo que é universalmente aceito. E se não fosse por isso, o uso de um termo não tão.... como diria? Ah, erudito... só por causa de necessidade de 'jeitinho', conforme explanei, já bastaria. Mas isso é um asdunto longo, sobre o qual me debruço de há muito. Porém, todas opiniões são semprw bem-vindas. Obrigado.

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