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domingo, 7 de outubro de 2012

III – Getúlio, JK e Jânio, com sua “vassourinha”.


No Brasil, havia os bordões musicais, como o de Getúlio, que criou o DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda -, órgão censor e um arremedo de marketing político do passado. Foi o DIP que extraiu do Livro de Jó (29:16) o título de “Pai dos Pobres” para o líder gaúcho. A chapa de Getúlio Vargas tinha um bordão de cinco palavras e apenas duas notas: “Getúlio, Getúlio, Getúlio e João Pessoa!”, que se tornou bastante conhecido nos comícios populistas do candidato e no meio de comunicação que atingia os rincões mais distantes: o rádio de ondas curtas. Vargas também recebeu a alcunha de “Pai dos Artistas”, por ter proposto, ainda deputado,  leis de cobrança de direitos autorais e afins. Percebendo o poder que tinham cantadores e repentistas junto ao povo, Getúlio criou a figura do “artista prático”, ou seja, aquele que, sem formação, poderia obter uns trocos com sua arte, especialmente nas épocas de eleição e de pregações políticas.
Na campanha de JK em 1950 (vídeo acima), havia uma citação musical do Hino Nacional Brasileiro, fazendo par com o ambicioso lema “50 anos em 5”, que levou o diamantinense à Presidência da República. Em 1960, como mote de sua pregação contra a corrupção, Jânio Quadros, que distribuía broches e outros mimos com seu símbolo, a vassoura  - com que, apregoava, “varreria” a corrupção do país -, veio com o sucesso do jingle criado especialmente para ele: “Varre, varre, vassourinha” (veja e ouça abaixo).


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