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domingo, 4 de novembro de 2012

IV – Parsifal: uma obra-prima, patrimônio da humanidade.



O próprio Wagner já havia feito ironias quanto a essa crítica ao seu pensamento filosófico, e tanto foi que convidou o grande maestro Hermann Levi para estrear sua ópera “Parsifal”, em 1882, escrita sobre uma lenda mística de Mont Salvat, na Espanha da Idade Média, com direito ao Graal e tudo o mais. Talvez embalado em seu antissemitismo declarado, o filósofo Nietzsche atacou a obra, para ele muito “dolorista”, o que poderíamos hoje entender como “novelesca” – cheia de emoções, um acinte para ele. O título “Parsifal”, segundo o próprio Wagner, foi tirado do árabe “Parsi”, puro, e “Fal”, louco. Contradição?  Nunca: isso era Wagner. O compositor Gabriel Fauré assim sentenciou: “Parsifal é o final esplêndido e sereno de uma arte monumental. É impossível analisá-la (a ópera), pois não haveria palavras suficientes. 
Levine
É preciso escutar, escutar, escutar... e deixar-se levar pela emoção indescritível que ela nos traz”. O Prelúdio (e mais 1h42 do 1º ato!) pode ser ouvido e visto abaixo. Uma das maiores obras de arte de todos os tempos. Inesquecível. Detalhe: o regente, James Levine, também é judeu. (Sugiro tela cheia, som amplificado, uma boa poltrona, sua bebida preferida e um bocado de pipocas).

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