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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

FILME NOVO?

      OU FILME JÁ VISTO?
‘Dilma se opõe a petistas sobre mídia’.
Com o título acima, o ‘Estado’ (6 de setembro, pág. A6) chama a atenção para o chamado ‘controle da mídia’, proposto no 4º congresso do PT. Segundo o jornal, a Presidente teme perder apoio da classe média e setores mais bem informados da população.

Qualquer tentativa de ‘regulamentação’ dos órgãos de comunicação tende a ser vista como perigosa: a sombra do caudilho Chávez parece estar sempre presente. E há quem saia defendendo que uma coisa é partido, e outra governo, esquecendo-se de que nas eleições tudo é ‘a mesma coisa’.
A posição de Dilma é salutar e cautelosa. Porém, essas leves ‘peitadas’ lembram o início do governo Erundina em São Paulo, que provocaram uma cisão em sua base que levou à perda do controle da máquina.
Lembro-me de que, para ‘passar’ leis na Câmara de São Paulo - a exemplo de uma por nós gestada, para o Teatro Municipal -, a Prefeita chegou a ‘entregar’ projetos nas mãos de alguns vereadores pouco expressivos (e em busca de holofotes) da oposição, para que vingassem.
Terminou assim aquela que foi considerada pelas áreas de Educação e Cultura a melhor gestão da capital paulista por décadas.
Karl Marx ainda é querido por tantos ainda afeitos com rigor às suas idéias - apesar de ser da lavra do pensador alemão a frase ‘a única coisa que não mudará na minha filosofia é que ela mudará sempre’, o que nos faz supor que a esquerda mais conservadora não leu este pensamento. Marx dizia que ‘A história se repete, mas da segunda vez como farsa’. Ora, não há fatos inéditos na história, e sim personagens. Portanto tudo é história ou tudo é farsa.
Deixemos de lado os devaneios e fiquemos observando o que as decisões pessoais de Dilma podem trazer de positivo, e como ela enfrentará o chamado ‘fogo amigo’. O apoio deve ser sempre para quando ela estiver certa, como nesse caso da ‘regulamentação’.

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