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sexta-feira, 16 de março de 2012

2 - DE NELSON CAVAQUINHO A CARTOLA E O BIXIGA

Nelson Cavaquinho eu conheci em um barzinho de um antigo shopping de Copacabana – ele, com um show no Teatro Opinião, palco de muita música boa, e eu ao lado, no Teresa Raquel. Em um intervalo, inteiramente travado pela cachaça, Nelson cruzou comigo e, como eu usava barba e cabelos meio longos, como era costume na época, gritou, apontando o dedo para mim: “Zezus, é bra vozê que eu rezo doda noide!” Saí de fininho entre as risadas dos colegas. Nelson dava uma palinha (pequena participação) na gravação de “Pranto de poeta”, do Cartola (video abaixo), que termina com os lindos versos: “vivo cantando em Mangueira porque/ sei que alguém há de chorar quando eu morrer...” E ao final agradece, falando: “obrigado, Nelson!” – que responde, no fundo: “ovligado, Gardola” (ou quase isso).

No bar Telecoteco, no Bixiga paulistano, acontecia muito samba, muita bossa. Simone, Célia e Benito de Paula estão entre os que começaram a vida musical por lá. Era difícil ver músico que não gostasse de frequentar o Teleco, nos bons tempos. Foi ali que um inebriado Herivelto Martins, autor da famosa “Praça onze”, símbolo do carnaval carioca, ajoelhou-se, brindou e tomou champanhe no sapato de salto 7 de sua musa Dalva de Oliveira (foto ao lado), como fosse taça de cristal. Homérico.

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