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sexta-feira, 30 de março de 2012

COMO ERA GOSTOSO O MEU CINEMA FRANCÊS! Parte 4 de 4

e o italiano, o espanhol, o brasileiro... Parte 4 de 4

DE MACUNAÍMA A BERGMAN E MOZART

Voltando ao Brasil, outro grande nome foi Joaquim Pedro de Andrade (1932-88), com o histórico “Macunaíma”, que começa com Grande Otelo, no papel principal, sendo “parido” de cócoras por sua mãe indígena - e caindo no chão. Andrade  também é autor  de “Garrincha, alegria do povo”, um balde de água fria na empáfia de Pelé e Maradona. Em “Como era gostoso meu francês”, Nelson Pereira dos Santos conta que, entre os Tupinambás, o inimigo deveria ser devorado, para dele poderem absorver conhecimentos e poderes (o francês foi interpretado por Arduíno Colassanti). E Ana Maria Magalhães, garota de Ipanema com jeito de índia, fazia um dos primeiros nus de nosso cinema. (Na cena abaixo, o “francês” é servido pelas índias tupinambás, enquanto lamentam os familiares mortos pelos portugueses).


Devo ter visto uns 10 filmes do sueco Ingmar Bergman, porém minha preferência recai sobre “Morangos Silvestres” (1956), uma memória oculta revivida e traz cenas infantis do passado de um médico, no filme já idoso. Tudo acontece a caminho de uma universidade onde o protagonista receberia uma homenagem, e passou a rever imagens de sua infância. Outros são “Gritos e sussurros” e uma magistral versão de “A flauta mágica”, de Mozart. Plena de elementos maçônicos (Mozart era um “irmão”), há um crítica embutida aos costumes da época. (Embaixo, ao final, o início do 1º ato da ópera).
Leitor, perto de você deve haver uma boa videolocadora com diversos desses títulos. Se não os viu, leve alguns para casa. Assista aos filmes modernos, sim, mas veja também o quanto perdeu a arte do cinema!

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