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sexta-feira, 2 de março de 2012

PEÇAS DE FANTASIA

Em música, fantasia é um gênero instrumental mais livre de formalidades, que deixa o compositor solto, mercê de sua própria imaginação e espírito de improvisação. Desde o final da Idade Média (séc. 15), já encontramos fantasias para instrumentos ancestrais como o alaúde (do árabe al-oud, que mais tarde veio a dar origem a uma série de instrumentos como o violão - ilustração à direita: Hans Memling, séc XV) e a vihuella de arco, que fazia o papel semelhante ao de uma viola ou violino.

Durante o período barroco (séc. 17/18), surgiram fantasias para teclados como o órgão litúrgico, assim como as fantasias-suíte, para órgão e instrumentos de cordas, essas com espírito de dança. O classicismo (séc. 18/19) abriu espaço para que Mozart criasse fantasias com asas ao sabor de sua inspiração irrequieta. Beethoven, em sua grandiosa “Fantasia Coral” (1808), aliou piano, coro e orquestra, enquanto Chopin, com sua “Fantasia em Fá menor”, Schubert, com uma “Fantasia para Dueto de Piano” e Schumann, com duas belas Fantasiestücke ("Peças de Fantasia"), entre diversas outras, envolveram no perfume do romantismo seus delírios criativos. Veja o vídeo abaixo, com o charme de Martha Argerich, ao piano.

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