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domingo, 16 de setembro de 2012

III – Jacqueline: um casamento pela música e pela paz no Oriente Médio.

As bodas de Jacquie e Daniel, junto ao Muro de Jerusalém

(É de se frisar que Jacquie não era nenhum modelo de postura, tanto da mão esquerda quanto da direita, com o arco. Qualquer professor mais conservador e ‘politicamente correto’ faria reprimendas quanto à sua postura. No entanto, Jacquie era Jacquie, e com certeza sabia como os mestres viam suas ‘liberdades’). A cerimônia das bodas do casal aconteceu junto ao Muro Ocidental de Jerusalém, fazendo-o símbolo de da opção de Barenboim pela luta pelo ideal da paz.
Jacquie, já padecendo da doença
Aos 28, Jacqueline para de tocar, devido a uma gravíssima doença degenerativa e fatal, a esclerose múltipla. Foi definhando e ficou imobilizada até a inevitável morte precoce, em 1987. Com ela, foi-se um dom que só se justifica como sendo de inspiração divina: arrebatamento, técnica, bom gosto, beleza, charme, gestos harmoniosos, graça, suavidade de uma brisa ou garra firme ímpar nos ataques quando preciso. Assim, ela protagonizou interpretações irretocáveis. Nos tempos finais da doença de Jacquie, a vida de Daniel Barenboim ficou severamente abalada, e mesmo antes do falecimento dela ele já havia se largado nos braços da pianista russa Bashkirova, escapando para suportar a dor. Inspirava-lhe cada vez mais a emoção e uma causa ainda hoje aparentemente impossível: a paz no Oriente Médio. Veja e ouça abaixo um ensaio (1999) da Orquestra Leste-Ocidente (West-Eastern Divan Orchestra), com jovens judeus e palestinos, conduzido por Daniel Barenboim. E veja a alegria desses jovens, mostrando que a convivência pode ser pacífica. E divertida.

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