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sábado, 29 de setembro de 2012

IV – Britto, Mazur, Toffoli e Silvio Silva Jr.


Ayres Britto, sergipano presidente da Casa, traz no rosto a segurança do sertanejo, pois, como bem lembrou Euclides da Cunha em seu “Os Sertões”, “o sertanejo é, antes de tudo, um forte”.  Ao dirigir a mais alta corte do país, rege com a precisão e a determinação de Kurt Mazur, gestos precisos e econômicos, conduzindo o ritmo com a rédea curta. Cantor, seria talvez um Zé Ramalho, lembrando suas raízes nordestinas, mas com a argúcia sizuda de um Renato Russo.
Stan Getz
Já Dias Toffoli, paulista, é um novato com menor domínio da partitura, um artista antes desconhecido; talvez na MPB fosse o Silvio Silva Jr. Mas quem é Silvio? Ora, você não sabia? Mas a música dele você conhece. Silvio foi parceiro de Aldir Blanc em “Amigo é pra essas coisas”. “Muito obrigado, amigo / - não tem de quê / - por você ter me ouvido / - amigo é pra essas coisas (...) / - sua amizade basta / - pode faltar / - o apreço não tem preço...”  Ou seria um Stan Getz, aquele saxofonista americano de improvisos econômicos, calculados, um “cool jazz” nada emocional. Mas também tem suas surpresas, não é uma partitura 100% previsível. No solo de clarineta meio monocórdico (monocórdio: instrumento de uma corda só criado na Grécia antiga), tenta afinar com o violino spalla (Lewandowski). [Veja e ouça abaixo “Amigo é pra essas coisas, de Silvio Silva Jr. e Aldir Blanc, pelo MPB4]

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