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domingo, 9 de setembro de 2012

VI – A formação de público.


O David, de MIchelangelo
E quem gosta de música clássica na maioria das vezes cresceu ouvindo-a. Não há imposição, há o aprender a gostar. Aqui no Teatro Procópio Ferreira e nos demais de todos do Brasil, não nutro grandes ilusões de um dia ver a casa tomada por novos apreciadores da música clássica em idade já adulta, com gosto e opinião – que respeito, claro – formados de maneira diferente desde crianças (e isso vale, claro, para o Brasil inteiro).
Petrushka, de Stravinsky, em versão proposta por escolas de Tatuí, com sua Bande Sinfônica. 
Questionamentos de Mc Luhan
A música “transformista” de Rieu e seus assemelhados mundo afora só faz duas coisas: encher os bolsos desses superstars com cachês milionários, sem falar, no Brasil, com incentivo fiscal (via Lei Rouanet) de nossos já achacados cofres federais (vide os recentes julgamentos no STF, com a douta participação e votos certeiros de um ilustre tatuiano), e conquistando uma massa cada vez maior de incautos que passarão a gostar cada vez mais do meio, e não da mensagem, como diria o outrora renegado Mc Luhan. 

2 comentários:

  1. Seria tão bom se aprendêssemos a apreciar música e literatura de qualidade com a família...
    A minha não me ensinou música erudita mas acredito que meu gosto pela música clássica tenha vindo da igreja (desde pequeno até parte da adolescência eu ouvia a pequena orquestra acompanhando a irmandade aos hinos na Congregação) ou dos livros da minha mãe na estante, em que eu via na capa de um livro intrigante chamado "Os Miseráveis" um menino descalço segurando uma arma ou a moça que cavalgava altiva em águas rasas, segurando uma espada pela lâmina em "As Brumas de Avalon". São imagens que mexeram com a cabeça de uma criança, despertaram a curiosidade e lavaram-na a buscar as cenas infantis em um plano mais elevado, de descobrimentos. Sim, hoje eu sei o que as imagens significam! rs...
    Acredito que a maneira mais eficaz de combater esta propaganda enganosa da música clássica seja na família mas se não houver o mínimo de cultura em uma família, como ajudar os futuros ouvintes a apreciar música de verdade? Ou mesmo de pensar e criticar um assunto?
    Fiquei tão feliz de ter feito a "Cortina Mágica" para as crianças do setor de musicalização...! Jamais esquecerei a experiência, a curiosidade das crianças. Tenho a sensação de que um pouco de mim ficou nelas e um pouco delas ficou em mim. A arte só exerce sua finalidade quando a troca acontece.

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  2. Falou tudo, Diego! Nada a acrescentar! E a Congregação faz
    Trabalho musical Importantíssimo: há mais de 1000 músicos na CC de Tatuí. São mais de 4.600 igrejas no estado. E nelas se aprende a tocar, cantar.

    Nelas se faz um trabalho que deveria começar na Escola. Mas nunca é tarde. Parabéns!!!

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